Sou Advogado, o Blog foi criado para tratar de temas do mundo Jurídico, Criticas, Organização do Estado e tudo que afeta diretamente a sociedade, também haverá assuntos sobre tecnologia e atualidades, espero que gostem.

Prova Final: Prisão em Flagrante

Read More

Os Melhores Escritorios de Advocacia da America Latina Estão No Brasil

Segundo a Publicação Inglesa a Latin Lawyer, dos 10 Maiores escritorios de Advocacia existes na America Latina, 8 São Brasileiros, 1 da Argentina e o outro é do Peru. No total, 250 escritórios da região foram ranqueados pela publicação inglesa tendo como critério o número de advogados.

O Siqueira Castro Advogados, fundado em 1948, encabeça a lista do maior escritório. No Brasil, a avaliação não foi diferente em 2009. O escritório que conta com 454 advogados, 57 sócios e 17 filiais espalhadas pelo país também ficou no topo do ranking do anuário Análise da Advocacia 500. Ambas as pesquisas — Latin Lawyer e Análise — são feitas com diretores jurídicos das principais empresas tomadoras de serviços.

O critério de classificação de sociedades de advogados pelo número de profissionais é bastante relativo, já que a expressão de um escritório depende mais da qualidade dos serviços prestados, da área de atuação, do número de processos, e até do faturamento.

Com 365 advogados e 60 sócios, o TozziniFreire ocupa o segundo lugar do ranking da Latin Lawyer. Há dois anos, no entanto, o escritório era o maior escritório de advocacia brasileira. Contava com 437 advogados e naquele ano tinha mais de 75 mil processos para cuidar. O escritório nasceu em 1976, em São Paulo, e se enquadra na categoria full service, assim como os demais listados tanto pela publicação brasileira quanto brasileira. Em 2009, segundo Análise, o Tozzini ocupou a terceira posição do ranking dos maiores escritórios nacionais.

O escritório Décio Freire, que aparece entre os maiores escritórios por número de advogados, no anuário da Análise, não é citado na pesquisa da Latin Lawyer 250. Já o Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados aparece em terceiro na publicação estrangeira. O escritório tem 339 advogados, 43 sócios e foi fundado em 1972. No ano passado, o Machado Meyer ficou na sexta colocação no ranking da Análise.

Com 68 anos de história e 337 sócios, o Pinheiro Neto, um dos mais tradicionais do Brasil, ocupa a quarta posição enquanto o Demarest e Almeida Advogados ocupa a sexta posição do Latin Lawyer. Em 2008, a banca tinha 429 operadores do Direito e foi um dos escritórios que mais perdeu advogados. Hoje, conta com 274 advogados, entre os quais 94 são sócios. Atualmente, a relevância de se ter um número grande de profissionais caiu, pois perdeu a pretensa equivalência entre faturamento, rentabilidade e volume de sócios e associados.

Enquanto isso, o Barbosa Mussunich Aragão, com 249 advogados e 29 sócios ocupa a sétima posição da Latin Lawyer 250. O Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga com 235 advogados, fica com a oitava posição e o Veirano Advogados, com a nona. A 10º é do peruano Muniz, Ramírez, Pérez – Taiman & Olaya Advogados.

Veja o topo do ranking da Latin Lawyer

Recomended Law Firms Ranked By Size - Jeferson Heroico

Análise da Advocacia
Em 2009, a revista Análise perguntou aos diretores jurídicos das maiores empresas do país quais os critérios determinantes na hora de contratar ou dispensar um escritório de advocacia. A maioria dos entrevistados disse que leva mais em conta quesitos de desempenho do escritório do que o custo da contratação.

Já a lista dos escritórios que obtiveram maior pontuação entre os mais admirados no ano passado, considerando as citações em todas as áreas do Direito, foi encabeçada por Pinheiro Neto, seguido pelo Machado, Meyer, Sendacz e Ópice e, em terceiro lugar, pelo Demarest e Almeida. A lista dos cinco primeiros se completou com o Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey e Quiroga e com o TozziniFreire.

Dança dos números
O Análise Advocacia 500 também trouxe o ranking das sociedades pelo critério do número de advogados. A liderança, que no ano passado era do TozziniFreire, passou a ser ocupada pelo Siqueira Castro, com 454 advogados, agora também citado pela publicação inglesa. O ex-líder caiu para terceiro lugar, com 360 advogados, cerca de 60 a menos do que no ano anterior.

Em segundo lugar apareceu o J.Bueno e Mandaliti, de Bauru, com 401 profissionais. Trata-se de escritório especializado em Direito Trabalhista, do Consumidor, Energia e Seguros, que no ano passado sequer figurava no ranking do anuário. Ele também não é citado pela Latin Lawyer.

Ainda em 2009, o Demarest e Almeida, que ocupava a segunda posição em 2008 com 428, desceu para o sétimo lugar com 288 advogados, uma redução drástica de 140 colaboradores.

Os maiores, segundo Análise da Advocacia:

Os Maiores escritórios, por números de  advogados -  Jeferson Heroico


Os mais admirados segundo Análise Advocacia::Os escritórios mais Admirados - Tabela - Jeferson  Heroico


fonte: Conjur

Read More

Promotora de Jusitça é Condenada por Dano Moral

Pedido de indenização de dano moral, em tramitação na Vara da Fazenda Pública de Balneário Camboriú (SC), terminou - pelo menos por ora - em condenação da promotora de Justiça Cristina Balceiro da Motta e do Estado de Santa Catarina.

A ação foi ajuizada por Adhemar Mendes Duro Júnior, em razão de abalo psíquico que teria sofrido por culpa dos réus. Segundo o autor, a promotora de Justiça Cristina Balceiro da Motta, da comarca de Itajaí (SC), oficiou à universidade onde o requerente leciona, bem como ao Instituto Zétola de Odontologia, com cópia de boletim de ocorrência policial, imputando-lhe desajuste na conduta social. A promotora teria tomado essa iniciativa por ser amiga da pessoa que registrara a ocorrência, agindo na defesa de interesses particulares.

A promotora, por sua vez, rechaçou a alegação de relação de e defendeu a legalidade da sua conduta, uma vez que buscou coibir a violência, pois o autor teria agredido uma mulher (que registrou a ocorrência policial).

O Estado também contestou, suscitando sua ilegitimidade passiva e sustentando não ter ocorrido dano moral.

Ao analisar a ocorrência policial, a juíza de Direito Adriana Lisbôa esclareceu que o boletim não comprova ter o autor realmente praticado a agressão, nem os motivos da conduta. “Não se sabia, portanto, quem estava com a razão a ponto de emitir-se juízo de valor e mais, externar aos empregadores de um profissional sua conduta, de forma a já lhe imputar comportamento desregrado e incompatível com a imagem de um profissional da área da saúde e do dorpo docente de uma universidade, e de que haveria prosseguimento de uma legítima ação penal.”

Para a julgadora, as conclusões da ré “foram extremamente graves”, já que desconsiderou até mesmo o depoimento do autor, que negara a agressão, emitindo juízo de valor pejorativo sobre a personalidade e a conduta social deste. E, lembrando que a ré, como promotora, não tinha competência para atuar na comarca de Balneário Camboriú, arrematou: “não agiu no exercício de sua função, extrapolando evidentemente os limites da nobre promotoria.”

Expõe a sentença, ainda, que, entre os deveres, direitos e prerrogativas do Ministério Público não está a expedição de ofício a entidades públicas e privadas, sem investigação prévia, com a emissão de juízo de valor sobre o comportamento social e psicológico de quem quer que seja.

Por sua vez, o Estado de Santa Catarina foi considerado parte passiva legítima para a causa porque a promotora de Justiça utilizou o brasão estatal nos ofícios, “na qualidade de agente público, no exercício do poder público, embora além dos direitos, deveres e prerrogativas”, disse a juíza.

Reconhecendo o dano moral sofrido pelo autor - porque constrangido perante seus empregadores - a magistrada arbitrou a condenação em R$ 10.000,00 a serem pagos pela promotora Cristina Balceiro da Motta, mais R$ 5.000,00 a serem suportados pelo Estado, com correção monetária, além de honorários advocatícios de 10%.

Da sentença ainda cabe recurso.

Fonte: www.espacovital.com.br e Diario de um Juiz

Read More